Apresenta etnografia realizada de modo não autorizado em ambiente de
trabalho compartilhado, que realiza função de televendas de produtos bancários.
A etnografia remete aos conflitos e negociações existentes entre os interesses
dos sujeitos que compartilham o ambiente de trabalho denominado call center.
Realiza reflexão acerca dos dados obtidos e das informações construídas após
realização da etnografia em ambiente industrial específico de forma não
autorizada. Disserta sobre a obtenção de dados e informações em uma pesquisa
não revelada legitimando os dados e as informações obtidos, pelo contexto identificado.
Justifica a necessidade de realização de etnografia não revelada, neste caso,
pela dificuldade em ser aceito como pesquisador no ambiente de trabalho
denominado como call center, dissertando sobre porque tal negativa é realizada.
Advoga sobre a necessidade, em casos singulares e específicos, de etnografias
não reveladas pela exemplificação das dificuldades em obter os dados e
informações que demonstrem a diferença existente entre o discurso e a prática
observados. Possibilita realizar afirmações sobre a temática e ampliar as
percepções atuais sobre a legitimidade de etnografias não reveladas. Demonstra
e compreende a existência de diferenças entre o discurso e a prática realizados
pelos operadores de call center. As referidas diferenças são sustentadas por
interesses e valores individuais que divergem entre empresa contratada (call
center), empresa contratante (bancos), chefias e operadores. Revela as
dificuldades da execução de etnografia não revelada enquanto mantém a pesquisa
oculta e desconhecida para seus sujeitos de pesquisa.
Este sitio reúne las ponencias presentadas en la Reunión de Antropología del Mercosur (RAM-2013), en particular los trabajos expuestos en el GT 2: “El trabajo como campo de problematización. Desafíos conceptuales y metodológicos para la construcción de una Antropología del Trabajo y los Trabajadores” coordinado por Hernán M. Palermo y Rosângela Correa.
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PATRICIA TORRES (CIESAS-México). Comentarios a los textos de Gabriela Alvarado, Mercedes Martínez, Paula Milana y el ensayo conjunto de Melina Neiman y Gabriel Bober.
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